A Fundação Renascer do Estado de Sergipe deu início na manhã de hoje a I Semana da Consciência Negra. Com a proposta de promover ampla reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura do Brasil, o evento segue ocorrendo até a próxima sexta-feira, 10, na sede administrativa e nas demais cinco unidades socioeducativas. Nesta primeira abordagem geral será debatido o fundamento histórico dos negros africanos que colaboraram categoricamente durante toda a história do país, em especial, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos.
O evento contou com a participação do professor Paulo Sergio da Costa formado em Sociologia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), e do Jornalista Paulo Vitor Melo, e de funcionários da instituição. Para Paulo, a realização de eventos alusivos à consciência negra contribui diretamente para a quebra de paradigmas e barreiras criadas negativamente pelo preconceito ainda presente no dia-a-dia dos milhões de brasileiros.
“Os temas trabalhados aqui são fundamentais para os trabalhadores das unidades de medida socioeducativas, porque ajuda eles refletirem com os jovens aquilo que eles refletiram aqui, porque no cotidiano desses adolescentes a gente tem as questões do tempo do presente que as vezes eles não dão conta”, declarou. A solenidade de abertura contou com a participação do secretário José Macêdo Sobral – Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh), do presidente da Fundação Renascer, Wellington Dantas Mangueira Marques, da diretora financeira, Rosânia Gonçalves, e da assistente técnica Glícia Cristina.
“Temos a honra de realizar pela primeira vez nesta fundação um debate mais ampliado sobre o tema que ainda mexe e gera impacto à alma de muitos brasileiros os quais sofrem diariamente com o preconceito descabido. Sabemos da importância de abrangermos os debates, mas, principalmente, de continuar multiplicando esforços com o Governo de Sergipe para que possamos trabalhar a cada instante pelo bem do próximo, combatendo todo e qualquer indício de desrespeito moral que atinja à raça negra, tão presente e importante para a história desse país”, avaliou Wellington Mangueira.