A visita ocorreu nas três unidades socioeducativas da entidade
Com o objetivo de fomentar o atendimento de saúde dos adolescentes, a Fundação Renascer recebeu na manhã desta segunda-feira, 13, representantes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei (Pnaisari). A ação marca um passo importante na implementação de políticas mais inclusivas e eficazes direcionadas para a socioeducação.
No período da manhã, os representantes tiveram a oportunidade de visitar e conhecer as instalações da Comunidade de Atendimento Socioeducativo São Francisco de Assis (Case I) e da Unidade de Internação Feminina (Unifem). Já no período da tarde a visita ocorre na Comunidade de Atendimento Socioeducativa Masculina (Casem), que é reconhecida como uma unidade modelo em socioeducação.
Segundo a coordenadora da Atenção Primária à Saúde do Estado de Sergipe (APS), Deyse Mirelle, a Pnaisari é uma iniciativa crucial do Sistema Único de Saúde (SUS) e busca integrar adolescentes em conflito com a lei ao sistema de saúde, proporcionando-lhes um acesso mais amplo e organizado aos serviços de saúde.
“O foco está em ampliar e melhorar o atendimento, com ênfase nas intervenções intersetoriais e na articulação de políticas públicas. Por meio de instrutivos como a Portaria Consolidada/MS nº 2, Anexo XVII, e a Portaria Consolidada/MS nº 6, Seção V, Capítulo II, ambas de 3 de outubro de 2017, gestores e trabalhadores da saúde estão sendo orientados na implementação efetiva desta política. Este esforço conjunto entre a saúde pública e as entidades de atendimento socioeducativo é um passo vital para garantir que esses jovens não apenas recebam atenção médica adequada, mas também apoio para sua reintegração social e desenvolvimento pessoal”, pontuou.
Para o presidente da Fundação Renascer, Samuel Barreto, essa visita às unidades da entidade sinaliza um futuro mais promissor para os adolescentes em conflito com a lei, em que a saúde e bem-estar são priorizados. “É um exemplo de como a colaboração e o comprometimento com políticas inclusivas podem fazer a diferença na vida de muitos jovens, fornecendo-lhes as ferramentas necessárias para o bem-estar de todos”, disse.